[Séries de TV] Netflix: 10 motivos pra você se viciar na série The affair
Por Dulce Reis em
Como vocês sabem, há esta seção no Menos1naestante em que Márcia e outros convidados falam sobre as danadas das séries, que há pouco tempo deixaram de ser apenas séries de TV (um viva para a Netflix!). Mas não é só falar sobre séries e sim falar sobre aquelas que acabam “atrapalhando” a nossa leitura de livros.
Bom, eu sou mais ávida por séries do que por livros, devo confessar. Já escrevi aqui no blog sobre uma das minhas séries favoritas, Gilmore Girls. Só que agora venho falar sobre a série que está me intrigando. E muito.
The Affair (2014) pode não atrair muitas pessoas por ter sempre uma descrição tipo série que fala sobre as consequências na vida dos personagens a partir de um caso extraconjugal. A pessoa vai pensar logo: “putz, já tenho tanto para lidar na vida. por que assistir a uma série sobre gaia e, consequentemente, DRs?”.
Só que The Affair não é só isso, viu. Vou tentar convencer com 10 motivos sem dar muito spoiler. Mas se você continuar a ler é por sua conta e risco 😉
1 – Ruth Wilson
Ao assistir The Affair pela primeira vez comecei a vasculhar na memória em que filme ou série já tinha visto a atriz principal. Como não lembrei logo, recorri ao amado IMDb. Só assim lembrei que já a tinha visto em Jane Eyre, minissérie da BBC (2006) baseada no romance da escritora inglesa Charlotte Brontë.
Então temos uma atriz inglesa muito talentosa, que nos engana direitinho ao deixar de lado o seu sotaque inglês (sim, eu adoro sotaque inglês. Adoro séries inglesas, romances ingleses e por aí vai…). Ruth Wilson é incrível como Alison Bailey e vamos entender isso melhor mais na frente deste post 😉
2 – Dominic West
Dominic West é Noah Solloway e te convence bem disso. Além do mais, o ator inglês arrasa na interpretação e (lá vem o papo do sotaque de novo hehehe) no sotaque americano como um professor com pretensão na carreira de escritor.
Quando você bater os olhos nele vai pensar que já o viu em algum outro lugar. E é verdade. Ele já fez parte dos elencos da série The Wire (2002), e dos filmes 300 (2006) e Chicago (2002). E ainda faço uma menção honrosa para The Hour (2011), série da BBC (como não amar a BBC?).
3 – Maura Tierney e Joshua Jackson
Os dois formam um elenco coadjuvante de luxo! E conseguem deixar o espectador pensando: por que danado esses Helen Solloway e Cole Lockhart estão sendo traídos?
E é ótimo ver estes dois atores em total desapego de personagens antigos tão marcantes, como a enfermeira Abby Lockhart, de ER (1994), e o eterno Pacey Witter, de Dawson’s Creek (1998). Ah, e não posso deixar de mencionar Joshua Jackson no papel de Peter Bishop, em Fringe (2008).
4 – A história te pega
Primeiro de tudo: na primeira temporada, os epidódios são divididos em duas partes. Então temos sempre o ponto de vista de Alison e o de Noah. Mas calma! Você não vai ficar vendo o tempo todo a mesma história com o ponto de vista de Alison e o de Noah.
Tudo o que acontece é resultado de algo que foi contado em uma das partes do episódio. Isso nos faz pensar sobre como cada pessoa tem a sua verdade e como cada um enxerga o que acontece em volta.
5 – Tem mistério
Como já falei, o enredo de The Affair não fica só no desenrolar da gaia. A série tem um jogo de vai e volta. Presente, passado e futuro. E tudo é muito bem amarrado. Tudo o que acontece em algum momento é jogado na sua cara mais na frente. Ou seja, as consequências vão te achar. Cedo ou tarde. Hoje, amanhã ou depois.
6 – Investigação policial
E a nossa curiosidade é aguçada logo no primeiro episódio por um interrogatório. Então a gente fica no sofá (ou na cama?) só pensando: o que danado aconteceu? alguém morreu? e se alguém morreu, quem morreu? e se morreu, quem matou?
E tantas perguntas vão surgindo e a gente vai ficando cada vez mais curioso.
7 – Segunda temporada
E a segunda temporada de The Affair já terminou, mas ainda nem assisti ao último episódio. Mesmo assim, posso dizer que a produção não caiu, só melhorou! Nesta temporada temos a oportunidade de acompanhar a história a partir do ponto de vista dos traídos também. O que eu acho que já poderia ter acontecido logo na primeira temporada.
Assim, a gente desse lado de cá da TV tem uma melhor oportunidade de ver o trabalho dos outros atores e seguir no caminho de que cada pessoa é um mundo e entende esse mundo de uma forma muito particular, óbvio.
Ah, e tem um episódio maravilhoso com Cynthia Nixon, de Sex and the City (1998), fazendo papel de terapeuta! Episódio muito bom e as interpretações dela e de Dominic West estão incríveis. E que texto massa, e que história tão bem construída.
8 – Sexo, drogas e rock’n’roll
Tem sexo. Tem drogas. E tem rock’n’roll… no sentido da vida rock’n’roll.
9 – Menção honrosa
A série ainda tem no elenco a jovem Julia Goldani Telles, filha de uma brasileira e que fala português fluentemente. Ela é tão boa, tão boa, que irrita, já que esta é a proposta da sua personagem, a adolescente Whitney Solloway. Que menina chata! (Parabéns por isso, Julia!).
10 – Ligação com o Menos1naestante
E não é que The Affair tem uma ligação com o Menos1naestante? Verdade! Noah Solloway é professor, mas é também escritor. Um escritor frustrado, mas um escritor. Por isso, ele tem que trabalhar como professor de adolescentes para conseguir sustentar a sua família.
Com quatro filhos e uma esposa que veio de uma família rica, ele se sente sempre obrigado a escrever uma obra de sucesso.
Para piorar a situação, seu sogro é simplesmente um escritor muito famoso, premiado e com várias obras adaptadas para o cinema. Ou seja, Noah sempre se sente por baixo como homem e como escritor perto deste sogro, que ainda é responsável por pagar muitas contas da família da filha.
Assim, o mundo da literatura também faz parte da série com todos os aperreios em que o escritor passa para conseguir escrever um livro de sucesso. E ele consegue? Ah, aí você vai ter que assistir a série na Netflix pra saber.
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