Um ano sem Saramago
Por Márcia Lira em
Fez um ano da morte de Saramago no último sábado, 18 de junho de 2011.
Tão rápido, que quase passaria meio de raspão, se não fossem essas coisas que ferramentas como o Facebook facilitam, e muito. O amigo Tiago Martins nos lembrou a data, compartilhando algumas palavras do escritor português. Também postou essa foto e um vídeo, de quando ele assiste à adaptação para o cinema de Ensaio Sobre a Cegueira.
Tudo tão significativo que eu decidi trazer pra cá, pra todo mundo também ter acesso. E espero que ele não ligue:
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Sábado fez um ano que o José passou dessa “pruma” melhor.
No mesmo dia, sua mulher, Pilar del Rio e sua filha Violante colocaram as cinzas dele ao pé de uma oliveira centenária que trouxeram de Azinhaga, sua aldeia natal para Lisboa onde funcionará a Fundação José Saramago…
Achei esse texto aqui, muito interessante, que fala sobre essa nossa condição maior enquanto seres humanos, a condição da impermanência.
“O que sabemos dos lugares é coincidirmos com eles durante um certo tempo no espaço que são. O lugar estava ali, a pessoa apareceu, depois a pessoa partiu, o lugar continuou, o lugar tinha feito a pessoa, a pessoa havia transformado o lugar.” (Saramago)
A literatura de Saramago é uma das que eu me envergonho de não conhecer ainda. E mesmo assim eu me emocionei.
Em tempo: Tiago é leitor assíduo e já colaborou para o Menos um na estante com uma lista bem legal: 5 livros para ler no inverno.
3 comentários

AUTOR
Márcia Lira
Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 14 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.
A dica pra começar Saramago é começar pra se apaixonar de cara. Apaga Intermitências e vai logo pra Ensaio sobre a Cegueira. Vale tb passar por Memorial do Convento, que até ganhou versão pro teatro aqui no Brasil.
Marcia, ótimo post! O vídeo me lembrou o documentário "Jose e Pilar", aonde aparece essa cena. É um ótimo documentário, se poder veja. Tem mais informações aqui http://www.joseepilar.com Abç.
Anotadas as dicas de Mari, e que legal que você gostou, Tais. Eu ouvi falar muito bem no documentário, vou conferir sim 🙂
Também nunca li nada dele. Comecei As Intermitências da Morte, mas achei meio indigesto e parei pouco depois do começo.Muitos amigos quase me crucificam quando digo que comecei a ler e não gostei. Mas reconheço que preciso dar uma segunda chance a ele. Sobre o video: é forte mesmo.