Os clássicos que não lemos
Por Márcia Lira em
Uma das matérias mais reconfortantes que eu li nos últimos tempos foi “Os clássicos que eles não leram”. Foi como um abraço de consolo.
Os clássicos, esses livros que têm um atestado de qualidade dado pela história e por gerações inteiras de estudiosos, têm o selo de literatura obrigatória. Empreitada que nem sempre é tarefa fácil, e que gera muita culpa. Que atire a primeira pedra quem não tem um deles na estante, esperando a leitura! Intrigado com a questão, o repórter foi perguntar como lidavam com isso as pessoas que mais teriam obrigação de conhecer os clássicos: os escritores.
E, para minha surpresa, a resposta deles foi bem parecida com a de pessoas comuns: eles também não leram todos os clássicos que gostariam, e se sentem culpados por isso. Fiz questão de destacar abaixo algumas frases, mas não deixe de ler a matéria completa.
A mais forte e genial que eu achei foi essa, do Ronaldo Bressane, sobre a biblioteca dele:
Agora ela parece um monumento à minha falta de tempo, ao meu excesso de distração e de interesses”.
Do Ronaldo Correia de Brito:
Faz bem confessar nossa ignorância, até porque uma única vida não seria bastante para ler tantos livros”.
José Castello soltou essa:
Existem muito mais coisas importantes que não li do que coisas importantes que li. É muito frustrante admitir, mas é isso.
Então, a dica é, relaxa um pouco porque se nem os escritores conseguem, a gente também tem direito.
Dica da matéria foi de Natali. Gif do Book Porn.
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3 comentários
AUTOR
Márcia Lira
Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 11 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.
Poxa, que coisa boa, Antônio. Volte sempre, faz favor 🙂
"Faz bem confessar nossa ignorância, até porque uma única vida não seria bastante para ler tantos livros”. Gostei dessa frase 🙂
Eu também 🙂
Ufa!!!! Que bom, achei que fosse problema somente de nós , reles mortais hahaha =p
Simplesmente maravilhado com o conteúdo do teu blog. Parabéns! 🙂