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Resenha O Grande Gatsby

Por Márcia Lira em 12/02/2014

Tipografia - Gatsby
Expectativa é uma coisa problemática, principalmente se for alta. Isso serve pra tudo na vida, mas vou me limitar aos livros. Você pode ser o tipo de leitor que devora todo livro que lhe cai à mão. Ou você pode ser como eu, que não consegue ter essa disponibilidade toda e escolhe bem antes de entrar numa leitura. O ruim disso é que geralmente eu não espero pouco do livro, ainda mais quando é um clássico como O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.
Desde que me entendo de gente, ouço falar do livro, e aos poucos fui nutrindo essa vontade de conhecer Gatsby. Essa história que teria todo o glamour dos anos 20, as roupas, as festas, os romances. Quando assisti ao filme Meia-Noite em Paris, onde Fitzgerald é bem representado, decidi que tiraria o livro da estante o quanto antes.
O verão de 1922 na cidade de Long Island, em Nova Iorque, é o cenário onde Nick Carraway chega e tudo acontece. Ele é o vizinho de Jay Gatsby e sua mansão de belo jardim, famoso pelas festas extravagantes que reúnem as melhores comidas e bebidas, a fim de divertir pessoas de todas as regiões, que chegam sem nunca terem sido convidadas, ou conhecer o anfitrião.
A história se desenrola nesse clima e em torno de quem, na verdade, é Gatsby. Lendas urbanas não faltam sobre ele e ao longo das páginas, a gente vai descobrindo o que é verdade. Como disse uma amiga, o livro é menor que as altas expectativas. Esperava muito mais do clássico. Não é surpreendente na história, não é surpreendente na forma de contá-la. Mas acho que vale a pena lê-lo despretensiosamente, que é o que eu queria ter feito.
Depois de acabar, é claro que eu fui ver o filme com Leonardo di Caprio e Carrey Mulligan, e adorei. Não, não quer dizer que o filme é ótimo, mas quer dizer que o filme é bem fiel às cenas que o livro descrevem, o que é sempre o êxtase para qualquer leitor. Fora o tom modernoso das músicas e tudo mais, claro. Agora ficou difícil pra mim dizer se a experiência é assim tão boa pra quem nunca teve nenhum contato com os causos de Gatsby.
Quero muito saber o que vocês acharam dos dois.
http://instagram.com/p/dvPddxE9bv/

Nem as maiores lufadas de fogo e vento seriam capazes de competir com aquilo que um homem pode guardar em seu coração etéreo.

Ah, e atenção para a importância de ler livros com boas traduções. Quando postei no Instagram essa foto de um trecho de O Grande Gatsby, edição da Penguin, Catarina se deu conta como era pior a tradução do mesmo livro que ela estava lendo, edição da LP&M. Pra você ter ideia, o mesmo trecho grifado acima virou:

Não há intensidade de ardor ou de euforia que possa desafiar aquilo que um ser humano é capaz de armazenar em seu fantasmagórico coração.”

Diferença do mal, héin?
Fotos são daqui. A última é minha.

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3 comentários

AUTOR

Márcia Lira

Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 11 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.

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  • Ma disse:
    12/02/2014 às 10:28

    Márcia, não criei muita expectativa sobre o Gatsby, porém quando o li fiquei com a impressão de que não era tão bom assim e não entendia o porquê de ser um clássico, enfim não me cativou. Porém recomendo muito os contos do Fitzgerald que são incríveis…

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      12/02/2014 às 23:37

      Esse peso do clássico é fogo, né? Vou procurar esses outros contos dele pra ver.

      Responder
  • Paula Alvarez disse:
    12/02/2014 às 12:08

    Oi Marcia!!!!
    Oba 🙂 quero ler o livro, vi o filme e gostei bastante!!! (o final é o mesmo?! hahahaha)
    E também, nutri a vontade de ler depois de me encantar com Meia Noite em Paris!
    obs: nem me fale nessas traduções 😡 tive problemas com a coleção do Percy Jackson, nunca vi tanto erro num livro só!
    beijãozão*

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 21:27

      É, eu pouco me ligava nas traduções, mas agora vou ter cuidado. As histórias são exatamente as mesmas, o filme é uma transcrição enfeitada, digamos assim 🙂

      Responder
  • Léia Viana disse:
    14/02/2014 às 11:36

    Márcia, me tira uma duvida: este livro, a tradução feita pela L & PM não esta boa? É isso? Bjs.

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 21:28

      Olá, Léia, acredito que isso seja pessoal, mas particularmente achei que a tradução da L&PM empobreceu o trecho do livro.

      Responder
  • @gama_jr disse:
    15/02/2014 às 13:18

    Embora tenha gostado de Gatsby, pra mim Suave é a Noite é muito melhor.
    O difícil é passar pela primeira parte, que é meio monótona, mas a 2ª e a 3ª são sensacionais.
    Márcia, você vai ler Essa Valsa é Minha, da Zelda?

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 21:30

      Deu vontade, mas tem tantos na frente da fila ainda. 🙂

      Responder
  • Bianca Dias disse:
    17/02/2014 às 14:00

    Eu gostei mais da maneira como a história é contada do que da história em si. Mas gostei bastante do livro – e nunca vi nenhuma adaptação cinematográfica.

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 21:30

      Cada leitor um mundo, né?

      Responder
  • Mari Mari disse:
    19/02/2014 às 22:59

    Amo ler, mas não consigo levar nada que acho chato até o final, por isso escolho bem minhas leituras, se não, acabo parando no meio.
    Ainda não li The Great Gatsby, mas vi o filme. Gostei da história, mas o grande carro chefe ali é o visual absolutamente fantástico.

    Responder
  • Anne Durey disse:
    24/02/2014 às 08:35

    Whaaaaaat? Que loucura esse lance da tradução. Muuuito diferente mesmo, e logo da LP&M, uma das minha editoras favoritas =/ Acho que vira um lance tipo dublagem de filme, não tem muito o que fazer a não ser que você tenha acesso ao original.

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 20:58

      É, Anne, a tradução sempre vai ser uma leitura da obra, né? Um ponto de vista. O negócio é se ligar pra escolher pelo menos traduções que tornem a obra melhor. Mas isso é bem difícil.

      Responder
  • Carlos Barroso disse:
    03/03/2014 às 19:32

    Entre a tradução da Penguin e da LP&M, prefiro a desta última.

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      05/03/2014 às 20:56

      Legal, é bom que tudo tenha seu público.

      Responder
  • fernanda disse:
    17/12/2015 às 16:59

    Eu gostei do livro, mas não vi o filme

    Responder
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