Kobo, o novo e-reader da Livraria Cultura
Por Márcia Lira em
Devagarzinho, depois de quase 15 dias viajando, vou chegando de viagem, vou chegando à internet, ao trabalho e ao Menos um na estante. Tenham só um pouquinho de paciência. Então estava preparando um post, quando recebi uma newsletter com uma boa notícia, ao que tudo indica. A Livraria Cultura lançou um e-reader, o Kobo, por um preço bem interessante: R$ 400.
Hoje começa a pré-venda do equipamento pelo site, com entrega a partir de 5 de dezembro. É um e-reader básico, ideal para quem procura um aparelho para ler livros eletrônicos, carregar uma infinidade de títulos no aparelhinho. Ele utiliza a tecnologia e-ink (como o leitor da Amazon e vários outros), que imita o papel pois não reflete a luz.
O aparelho tem 6 polegadas, pesa apenas 185 gramas e a bateria dura até um mês. Apesar de ter três modelos anunciados no site, o único que já está disponível é o Kobo Touch. Não conheço o equipamento, mas, de cara, simpatizo muito com a novidade por dois motivos. O primeiro é o preço interessante – geralmente os e-readers chegam aqui muito mais caros por causa dos impostos.
O segundo é o fato de ser uma das nossas maiores redes de livrarias trazendo seu próprio e-reader, com anunciados 12 mil títulos em português para download de início. Entrando no negócio, é natural que a Livraria Cultura use a sua força junto às editoras para estimular a venda de livros eletrônicos. O que me dá esperanças de termos, em breve no Brasil, e-books a preços justos e não tão caros como livros de papel, como acontece hoje.
Vamos ver o que acontece. Quem comprar, por favor, conte aqui.
3 comentários
AUTOR
Márcia Lira
Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 14 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.
É, isso é bem interessante mesmo.
Ainda não sei se consigo ler e-books! Tenho ainda muita resistência! Gosto mesmo é de papel! Nesse ponto ainda me considero tão antiquada! Gostaria q algum amigo tivesse p q eu pudesse experimentar. Fico no pc e no tablet o dia inteiro, leio muuuuuita coisa, mas na hora q é p ler um livro, eu travo!
Bjs!
Mille Vitória – Coisa Phynna
Um boa notícia, e não é tão caro, quanto outros por aí!
Mas não sei se teria um…adoro tanto carregar um livro pra lá e pra cá!
Cheirar, virar as páginas, marcar páginas, MARCADORES de páginas rs
As vezes é bom dar um tempo na tecnologia e modernidade e se conectar com o "real", antigo… rs
beijãozão :*
Também, Paulinha! Para mim, ter um e-reader não eliminaria nunca os livros de papel. Seria só um complemento para algumas situações.
Estou a mais quatro meses utilizando o Kindle e gostei muito quando vi que a livraria cultura anunciou que iria vender o e-Reader Kobo da Rakuten. Isso é uma grande vitrine para os leitores eletrônicos dedicados a leitura. Não gostei do preço praticado, se fosse cem reais mais barato séria mais tentador para o grande público comprá-lo do que um tablet de baixo custo, que a meu ver é mais pobre em passar a sensação de estar lendo um livro.
Espero que os e-books baratem mais na Cultura, pois vou utilizar meu Kindle para lê-los, pelo menos até a Amazon chegar.
E agora a Amazon chegou 🙂
A minha grande pergunta é como pessoas normais podem publicar livros. Isso é o que faz ou quebra o mercado de ebooks. Se os novos títulos forem todos publicados por grandes editoras, vai cair num buraco sem fundo de máquinas sem conteúdo.
Você sabe, marcialira?
Eu não, mas tu sabe.
Notícia super boa mesmo, Márcia! Principalmente pela oferta dos e-books. De qualquer forma ainda não me acostumei com esses readers 🙁 Aqui em casa a gente tem um nook, da Barnes and Noble. O marido usa bastante, mas eu continuo apegada aos livros. Vou tentando, aos poucos, me acostumar com ele.
Também acho que vou demorar a adotar os reader, Rapha. Tenho tantos livros em papel ainda pra ler, não abriria mão deles. O que pode ser legal é pra algumas situações como levar vários livros na viagem 😉
Espero que o Kobo faça sucesso mas não achei o preço muito bom, pelo que vi das especificações técnica dele. Nem tem wi-fi… não sei se um tablet xing-ling (por um preço similar) teria uma experiência de leitura melhor, mas aí só testando.
E a Amazon mostrou que podemos ter preços melhores, olha aí.
A notícia é ainda melhor! Hoje também foi lançado o site da Amazon brasileira, com tantos livros quanto a cultura e custando de 25 a 30% mais baratos que os da livraria cultura. O site da Amazon também anuncia a venda do kindle no brasil para "daqui a algumas semanas", com preço sugerido de R$300,00 ou melhor, R$299… 25% menos que o da cultura! Que comecem as competições!
E além disso Márcia, outra coisa legal é que a Cultura possibilita que você instale o arquivo em outros players além do tablet, ao contrário do que acontece com a Amazon 🙂