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Impresso vs. digital, bons argumentos

Por Márcia Lira em 30/01/2013

Do Book Porn
Descobri que sentia falta de ar fresco na discussão sobre livro impresso x livro digital justamente quando o encontrei. Exatamente em um artigo de Marcelo Coelho, que você lê inteiro no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo (23/01/2013). O primeiro parágrafo me prendeu de cara, pois Coelho começa assim:

Ando meio cansado dos tradicionais elogios ao livro impresso. Aquela conversa de “adoro cheiro de livro não me convence muito; de tão repetitiva, parece perder a sinceridade que possa ter tido, tornando-se talvez só um clichê. (…) É que todo esse apelo à ‘fisicalidade’ do livro tender a ser uma traição, acho, do que há de mais espiritual no ato de ler.

É nessa hora que a gente acha que o Marcelo Coelho vai descer elogios aos e-readers, e ele até começa a fazê-lo na questão da praticidade de ler volumes grandes no seu Kindle. Só que o autor lança novos motivos de preferência do livro impresso, para ele, “os problemas são outros”.

Em primeiro lugar, é muito chato ler qualquer livro em que o texto tem a invariável aparência de um documento Word. Será incompetência minha ou toda a arte da tipografia desaparece com o Kindle?
E as capas? Não existirão mais? Voltamos ao século 19 com essa novidade eletrônica. Além disso, não me conformo em pagar, digamos, quarenta reais apenas pelo direito abstrato de baixar um arquivo literário na máquina.

Outras queixas são a ausência do parâmetro de espaço, para ver a página ao lado, a página de trás, e até para o lugar nas prateleiras. Como os dispositivos abrem o livro na página em que você parou de ler, também não acontece de você pegar o livro e dar uma olhadinha naquele trecho do começo, aquele repassar rápido. Enfim, Coelho me fez perceber aspectos que eu nunca tinha pensado e reforçar que os livros digitais, embora tenham seu espaço, precisam evoluir muito pra estar a altura de um debate em que a palavra “substituição” seja usada.
Foto daqui.

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3 comentários

AUTOR

Márcia Lira

Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 11 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.

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  • tarrask disse:
    30/01/2013 às 19:13

    Discordo completamente.
    Os dois argumentos dele contra ebooks só provam que ele não investigou o tempo suficiente. Os livros podem ter tipografias diferentes ou a tipografia standard do Kindle.
    E os livros têm capas sim, ué. Principalmente em leitores coloridos. WTF?

    Responder
    • @marcialira disse:
      31/01/2013 às 09:50

      Não foi só essas duas coisas que ele falou, né? Mas em relação a elas, o que eu entendi e concordo, é que apesar da possibilidade de ter capa e boa tipografia, muitos dos e-books não têm esse cuidado. E realmente tem acontecido com os e-books que tenho comprado, a capa não é adaptada pra o dispositivo e a tipografia é a mais básica possível.

      Responder
      • @gama_jr disse:
        01/02/2013 às 21:58

        Acho meio ofensivo comparar os poucos tipos de fonte disponíveis nos ebooks com tipografia. Além disso tem um problema bem recorrente com os erros. Ao que parece, a revisão é bem relaxadinha. http://migre.me/d4Qmt e não é de hoje: http://migre.me/d4QoU

        Responder
    • @marcialira disse:
      31/01/2013 às 09:51

      Ah, esqueci de dizer, dos e-books que tenho hoje o teu é o mais bonito de longe.

      Responder
  • @FilipeLion disse:
    30/01/2013 às 21:22

    Marcelo Coelho está tão atrasado como as ilustrações da década de 20 sobre como seria o novo milênio. Não vamos voar com asas de dragão!
    O futuro do livro é o digital, a forma como ele vai ser visto vai mudar por anos até se consolidar ou até mesmo sem consolidação, sem ter padrão. Ele vai ter o formato mais utilizados como os livros impressão são hoje. De todos as formas e composições.
    As pessoas tem que entender que o livro digital tem duas partes. A parte virtual e a parte física intimamente ligadas. O livro pode ser interativo possuir vídeos, comentários, jogos e outras infinidades de coisas que fogem um pouco das palavras. Esses dispositivos são muito diferentes dos livros com poder computacional alto com funções de comunicação e mídia. Existem também os que buscam o conforto da monotarefa dos livros com poucos ajustes eletrônicos, telas dedicadas à leitura, dicionários e milhões de livros em poucos mais de cem gramas.
    Isso não quer dizer que um não é livro, por ter vários conteúdos empregados e o outro tenha que ter cheiro, tatos, páginas?! para imitar cada vez mais um livro impresso. Os dois tem a mesma função: o conhecimento pelas palavras. Seja utilizando vários recursos em conjunto ou não.
    Livro é arte e conhecimento. Infelizmente hoje só podemos transferir o conhecimento para o digital, quem sabe no futuro também não transferimos mais um pouco da arte para o aparelho.

    Responder
    • @marcialira disse:
      31/01/2013 às 09:52

      Pois é, mas eu acho que o artigo dele não desmente essas coisas todas, apenas chama atenção para a falta de cuidado que existe hoje nas edições digitais, e isso é fato. Eu também espero que seja um momento passageiro.

      Responder
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