E-books ou livros em papel: quem lê mais?
Por Márcia Lira em
A pergunta é boa, e a partir dela a GOOD e a Column Five fizeram uma parceira para obter uma resposta nos EUA, que veio em forma de infográfico. Quem lê mais? Os que preferem livros em papel ou os que possuem e-readers? De uma forma geral, o segundo grupo se saiu BEM melhor.
Entre as pessoas que leem menos de 1 livro por ano, apenas 1% usa e-reader, enquanto 22% não usa. Ao investigar o grupo que consome mais livros, tipo o dos leitores que chegam a finalizar entre 11 e 20 obras por ano, a pesquisa indica que 34% deles adotaram os leitores eletrônicos, e só 19% não consome e-books.
Os leitores digitais também ganham numa proporção parecida quando a pergunta é “quem compra mais livros?”. O infográfico completo e com detalhes pode ser visto no link original, dica de Dulce.
Gostaria de saber: vocês acham que possuindo um e-reader, leriam (ou leem, se já têm) mais?
3 comentários
AUTOR
Márcia Lira
Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 14 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.
Quanto a ler mais, eu não sei. Certamente compraria mais. A noção de quantos livros foram comprados no mês ou ano vai para o caramba com um e-reader. Os livros de papel ocupam espaço e acho que isso ainda serve como um alerta para os excessos.
Sobre comprar, só consigo lembrar agora do texto que a Larissa acabou de tuítar, sobre o ciclo do consumo de livros e a alternativa das bibliotecas públicas: http://naozero.com.br/consumo-de-livros
Creio que o grande público consumidor dos e-readers sejam as pessoas que já tem o hábito de ler bastante e não que o fato de ter o aparelho que trouxe o estímulo à leitura.Apesar de todo lance sensorial do livro convencional a possibilidade de carregar várias obras num equipamento leve, com duração de bateria prolongada e que não causa desconforto à vista como as telas de computador torna-se um grande estímulo.Tenho um e-reader (Kobo Touch) e tem sido MUITO útil – principalmente quando preciso de obras acadêmicas importadas em mãos com urgência.Os e-readers atuais nos proporcionam não só a leitura, mas a possibilidade de se apropriar do livro ao permitir fazer anotações, grifos, marcar páginas, etc.Não abri mão do livro convencional. Acho que, na verdade, os dois são bem complementares…
Gostei do comentário. Também gosto bastante da ideia de que os dois são complementares.
poxa, não tenho um e-reader e nem pretendo ter. talvez um dia eu me renda à tecnologia e à conveniência de ter um desses apetrechos, mas ainda acho insubstituível sentir o cheiro do livro ao ser aberto, passar os dedos na orelha pra ver se alguém já descobriu os mistérios dele antes de mim, descobrir um papel esquecido no meio das páginas, alguma lembrança do habitante anterior daquele mundo que, por breve momento, também me pertence.sou rata de sebo confessa, sejam eles reais ou virtuais. acredito que todo exemplar carrega uma história, seja ela uma poética nota na beirada de uma página ou mesmo uma cotidiana mancha de molho de macarrão.fato é, só esse ano já comprei mais de 30 livros. desses, confesso, lí 26. ou seja, estou com 4 livros de déficit, o que não me impede de cometer loucuras de quando em vez e resolver só "dar uma olhadinha" num sebo ou outro!!ps: adoro seu blog, continue escrevendo!