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Em 1953, Fahrenheit 451 criticava a redução dos clássicos

Por Márcia Lira em 07/10/2014

Fahrenheit 451 by act of acadia

Clássicos reduzidos para se adaptarem a programas de rádio de 15 minutos, depois reduzidos novamente para uma coluna de livro de dois minutos de leitura, e, por fim, encerrando-se num dicionário, num verbete de dez a doze linhas. Estou exagerando, é claro. Os dicionários serviam apenas de referência. Mas, para muitos, o Hamlet, certamente você conhece o título, Montag; provavelmente a senhora ouviu apenas uma vaga menção ao título, senhora Montag, o Hamlet não passava de um resumo de uma página num livro que proclamava: Agora você pode ler finalmente todos os clássicos; faça como seus vizinhos. Está vendo? Do berço até a faculdade e de volta para o berço; este foi o padrão intelectual nos últimos cinco séculos ou mais.”

A atualidade das distopias escritas no meio ou até no começo do século é sempre surpreendente, por mais que seja batida. É incrível que, já em 1953, ano de publicação de Fahrenheit 451, Ray Bradbury estivesse incomodado com a desvalorização das grandes obras da literatura, de forma a colocar isso na boca de um personagem. O trecho me fez lembrar dos milhares de resumos dos clássicos que você encontra na internet, muletas certas para alunos “obrigados” a ler Machado de Assis, José de Alencar, Guimarães Rosa, etc. E ainda da adaptação dessas e outras grandes obras para os quadrinhos. Não que eu seja contra, adoro quadrinhos – inclusive minhas estreias como leitora foram com A Turma da Mônica. Mas é importante que resumos e adaptações facilitadas sirvam de iscas para as obras originais, precisam vir acompanhadas com a mensagem da importância de ler os clássicos.
O livro é a minha leitura atual, com aquele quê de como é que eu não li esse livro antes? (bem que uma amiga disse). Tô achando a história fantástica, e depois venho contar mais pra vocês.
Imagem de Act of Acadia, daqui.

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3 comentários

AUTOR

Márcia Lira

Márcia Lira. Jornalista. Social Media. Especialização em Jornalismo Cultural. Fundadora do Menos1naestante há 14 anos. E-mail: marcialira@gmail.com.

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  • Alberto Valença disse:
    09/02/2016 às 17:21

    Uau menina! Te encontrei aqui por acaso. Comecei procurando uns aparadores de livros pra comprar e, no meio dos anúncios, encontrei o link pra esse blog onde descobri um monte de aparadores pra lá de originais. Tive então a curioosidade de olhar com mais vagar o site. Descobri que na verdade, ele é um blog. E o pior, é que depois, terminei descobrindo que, ao que tudo indica, você parou de escrever nele. (tomara que não).
    Mas, o melhor de tudo, é que no final, descobri que tu moras aqui em Recife e deve ter ou já teve ligação com algumas pessoas que conheço. Na Folha, tenho um conhecido que foi fotógrafo de lá. É o Wagner Ramos. Será que tu o conheces? No Diario sou muito amigo de uma pessoa que trabalhou lá por muito tempo. Lena. Parece que o nome dela era Marilene Mendes mas, não tenho certeza. E tem uma outra pessoa, que esse provavelmente você conhece ou conheceu que ainda trabalha lá no setor de informática. Diego Lilioso é o nome dele.
    Ufa! Depois eu falo mais pois nem sei se você vai ler esse comentário. Um abraço e parabens pelo blog.
    Ah! E ia me esquecendo. Esse livro, Fahrenheit 451 é maravilhoso e o filme, melhor ainda!
    http://verdadesdeumser.com.br

    Responder
    • Márcia Lira disse:
      14/02/2016 às 21:23

      Olá, Alberto! Que bom que você gostou do blog. Infelizmente não conheço nenhuma das pessoas que você citou, mas talvez porque já faça uns seis anos que saí da Folha de Pernambuco. Obrigada pelo comentário!

      Responder
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