Pinturas de bordas escondidas em livro antigo
Poderia ser mais uma criação de um fetichista de livros, mas é uma arte de 1837. Pra ficar ainda melhor, as pinturas de bordas encontradas num conjunto de quatro livros científicos são um segredo, não podem ser vistas de qualquer forma, só com a pressão do volume. A divulgação sobre a obra antiga foi da University of Iowa Special Collections & Archives, nos Estados Unidos.
Lindo, né? Será que existem muitas dessas por aí? O título do livro é Autumn; or; The causes, appearances, and effects of the seasonal decay and decomposition of nature, escrito por Robert Mudie.
Vi aqui. Dica de Dulce Reis.
Uma planta na estante
O estúdio de design japonês YOY tem uma inspiração aguçada quando o assunto é livros. Primeiro, por pensarem num jeito de colocar mais vida numa estante – mais do que já tem dentro dos livros. Inventaram o título “A vida das plantas”, que nada mais é do que um vaso no formato que a gente mais curte. Imagina com algumas flores?
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Leia para ganhar a guerra
O pôster foi criado há 94 anos, por Charles Buckles (1917), então falava de uma guerra bem específica. Mas hoje em dia, seja qual for a sua guerra, aposto muito que um bom livro pode ajudar.
Vi aqui.
Cartazes de frases de escritores
“Poetas estão sempre tomando o tempo tão pessoalmente.” J.D. Salinger (tradução aproximada)
“Eu fiquei louco com longos intervalos de horrível sanidade.” Edgar Allan Poe (tradução aproximada)
“Escreva bêbado. Edite sóbrio.” Ernest Hemingway (tradução aproximada)
Frases de escritores ganharam um layout apropriado nas mãos do ilustrador Evan Robertson. Legal, né? Vi no Bookporn, mas tem bem mais aqui.
Ilustrações de viagem: Paris e Oscar Wilde
O They Draw and Travel é um site pra deixar as pessoas mais felizes, cheio de ilustrações lindas dos lugares do mundo. Artistas de todo o mundo se inspiram e criam mapas com locais que consideram especiais dentro de cada cidade. Então Dulche viu por lá esses dois mapas que têm tudo de #menos1naestante, e ambos são de <3 Paris <3. Sei que é um pouco clichê dizer isso, mas Paris tem esse feitiço lançado em quem a conhece: não pode ver nada de lá, que fica morrendo de saudades da cidade. O primeiro é um "They Draw and Travel" da brasileira Mariana Cristal Hui, que gira em torno da Shakespeare & Co., uma livraria símbolo da cidade sobre a qual já falei muito por aqui.
O outro mapa é a ilustração da Paris de Oscar Wilde, destacando pontos que têm conexão com o escritor, como o Café de La Paix, que ele frequentava, e o L’Hôtel d’Alsace, que serviu de moradia para o autor. Esse aí é da polonesa Joanna Gniady. Dá pra resistir?
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Uma casa da árvore de adultos (ou não)
Até há pouco tempo eu morava em uma casa com um quintal enorme. Quando tinha uns 8, 9 anos, eu e meus primos tínhamos mania de montar uma casinha com uns tijolos velhos embaixo do pé de goiaba, e dentro dela passávamos o dia todo, fazendo refeições e praticamente só cuidando pra ela não cair. Até que algum adulto mandasse a gente desfazer tudo. É uma lembrança ótima, reavivada por esse iglu de livros.
Porque se eu tivesse um desses acho que seria uma versão adulta da casa do quintal. A ideia de estar num vácuo no espaço, isolado e afetivo, onde as coisas podem ser exatamente como você quer. Um mundinho cheio de livros, lendo e absorvendo tudo, recuperando as energias, um pouco distante das mazelas do mundo. Um ópio.
A escultura é do artista colombiano Miler Lagos. Quem topa construir comigo um iglu assim qualquer dia desses?
Dica de Rodrigo Amaral e Ivana.
Imaginação fotografada por Joel Robinson
Só porque o Flickr do Joel Robinson é “all rights reserved” é que coloquei apenas uma fotografia dele aqui no blog, pra vocês terem ideia (não entendo como um fotógrafo hoje não permite ao menos reprodução na internet, para que seu trabalho possa se espalhar). Eu me contive, porque a vontade era colocar um monte. O que é essa biblioteca na árvore, héin?
Então, pelamordedeus, vão lá e deem uma olhada pelo menos na da máquina de escrever, na do livro gigante, na que homenageia Lewis Carrol, na da neve, e do mini joel. E também na da nuvem na caneca e na dos guarda-chuvas, que não têm nada a ver com livros, mas têm tudo a ver com o que eles fazem: deixar a imaginação livre para ir bem longe.
O Joel não tem limites na hora de fotografar e trabalhar as imagens para expressar suas ideias. Uma ótima maneira de começar o feriadão, com um livro no meio.
Vi no blog da Julia Petit, porque Marta me mostrou.
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